Notas sobre o trabalho e pareidolias
13/04/22
Publicado por Vall Damasceno
Um poema e muitas imagens, neste conteúdo o fenômeno da pareidolia é retratado com exercício prático e humor leve.
![notas10](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/2zjZKRgSPoaKdD5Nf2jgFy/50adc87d4741473946a6573d0b9c486c/notas10.gif?w=800&q=100)
![full-image](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/43O9hEXGiLAe3pCexrfHgC/beb4671c5cdc4df206704b33d9eb7371/separador.png?w=800&q=100)
A pareidolia é:
Sabe quando, do nada, você olha para uma mancha da parede e enxerga um rosto, um animal? Isso é pareidolia. Um fenômeno psicológico que faz a gente reconhecer imagens na aleatoriedade dos nossos estímulos visuais e mesmo sonoros. É ilusório e por que não seria? A gente se ilude com facilidade mesmo!
O próprio nome deste fenômeno cria uma associação quase que direta com parede, mas pode acontecer em sombras, fechos de luz e objetos distintos. Outro exemplo ótimo é quando você olha para uma nuvem e vê, sei lá, um elefante montado em um cavalo, um sorvete de casquinha ou um chapéu correndo de um rato. Certamente só você verá, porque a pareidolia é pessoal e vai de encontro com seu repertório, sua imaginação e, inclusive, suas crenças.
![02-carranca](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/2KbTNyspsQScLlIgU4U8Vl/10e8aa6136f516005b603d219f5ec491/02-carranca.png?w=800&q=100)
![04-espermatozoide](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/2qJpjrRTpl47s11eEGIg1v/084b133e728a37a9cbce007e3b39d569/04-espermatozoide.png?w=800&q=100)
![07-pac](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/5xOBxM78zFFon7sioY3MLh/f279ae9f851e2bcc622e788f64381f30/07-pac.png?w=800&q=100)
![01-cara-cool](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/5qhSUWaf5eTnbRQ7lXoPER/ba4303b727f1467d382dfbf6a98526d3/01-cara-cool.png?w=800&q=100)
![03-corazon](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/2jFqXyIbDs987ovaXoolyQ/7243b49a4ca6ae8f18a255d82603b924/03-corazon.png?w=800&q=100)
![08-pintinho](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/43ztjVxVgq51ahCT2VyKEm/1d9d71dc543583621d98670b5637b69d/08-pintinho.png?w=800&q=100)
![09-vulto](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/2qgs0zKUGkpMEmFxmDaKzG/144d50dc99fd92a970a1afbf5129aeda/09-vulto.png?w=800&q=100)
![06-ojo](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/4mR0kUqHG8oU5cmu9Ys8yh/e2fbd2f77f3bdd6491b184c6e1051699/06-ojo.png?w=800&q=100)
A primeira vez que ouvi sobre foi em 2019 no Arena da Cultura. Era uma atividade em que nosso professor de artes pediu para procurarmos manchas, objetivos e etc, que remetessem a outras coisas. O resultado foi um material em fotografia e em desenho e para esta publicação eu reproduzi o exercício.
Convido você, aí do outro lado, a fazer também. É no mínimo divertido e muito intrigante ver o que nosso cérebro é capaz de produzir no mais vago das coisas.
![full-image](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/3k1jyDRfT0cSBtxEDi4Xm9/abc127168f19e510c743099d3e052307/separador.png?w=800&q=100)
Sobre a artista:
![Me](http://images.ctfassets.net/u2za995eedyo/4gz3waP5GWtNmlxd5gUECo/5f24164c7438dfa105d5152cc6899c85/Me.webp?w=800&q=100)
Vall Damasceno
Graduanda em Direito, artista visual e praticante da escrita amadora. Nascida em Mendes Pimentel, me mudei para a região metropolitana de BH com meses e sempre morei em fazendas onde meus pais eram caseiros. Finalmente, aos 18 anos, me mudei para Belo Horizonte. Vim com uma visão muito simples da cidade grande e fui me descobrindo em vários aspectos dentro da BH. Hoje, aos 26 anos, trabalho meus textos e a maioria das minhas artes, na vivência cotidiana. Meus textos contém sentimentos que às vezes tenho muita dificuldade em expressar por ser uma pessoa com transtorno bipolar. Sentimentos que remetem a uma viagem constante no tempo, imersão em água e fogo. Enfim, nas experiências.